terça-feira, 14 de agosto de 2012

A família gera a vida



A Igreja no Brasil aproveita o mês de Agosto para dar enfoque às vocações. Além das vocações sacerdotais e religiosas, outro dos chamados que é refletido é o da família cristã, berço e célula básica da sociedade. Uma família que viva os preceitos do Evangelho e seja, no mundo atual, testemunho do amor de Deus.
A coordenação nacional do Ministério para as Famílias propõe uma série de reflexões para este mês. Baseadas no tema do Encontro Mundial das Famílias deste ano, “A família: o trabalho e a festa”, esses temas semanais poderão a ajudar na oração em família ou no próprio Grupo de Oração.
2ª semana: A família gera a vida
Gn 1,27; 2,23-25
As primeiras páginas da Bíblia nos explicam o bem que Deus deseja para as suas criaturas. Deus criou o homem e a mulher iguais em dignidade, no entanto diferentes: um é homem e o outro é mulher. A semelhança unida à diferença sexual permite aos dois entrarem em diálogo criativo, estabelecendo uma aliança de vida.
Na narração do início do livro, Adão descobre-se homem precisamente no momento em que reconhece a mulher: o encontro com a mulher faz-se entender e mencionar o seu ser homem. O reconhecimento recíproco do homem e da mulher derrota o mal da solidão e revela a bondade da aliança conjugal. É o pressuposto para que cada um possa desenvolver a sua própria humanidade na relação e na interação com o outro.
No relacionamento homem-mulher, ambos se apoiam, compartilham e comunicam a vida, excluindo qualquer forma de inferioridade ou de superioridade. A igual dignidade entre o homem e a mulher não admite qualquer hierarquia e, ao mesmo tempo, não exclui a diferença. A diferença permite ao homem e a mulher unir-se em aliança, e a aliança os fortalece.
Criada da costela do homem, a mulher é “carne da sua carne e osso dos seus ossos. Por este motivo, a mulher participa da debilidade – a carne do homem, mas também da sua estrutura principal – o osso”.
Criando a mulher, Deus tira do homem a dor da solidão que o faz sofrer. E, assim, estabelece uma aliança conjugal, em que o homem e a mulher se concedem reciprocamente, gerando a vida, e possibilitando ainda, uma aliança genitorial como co-criadores, em que como pai e mãe transmitem, educam e acompanham os filhos.
A família natural nasce do casal: homem e mulher, na sua própria diferença sexual, a linguagem do Deus da aliança.  Nela, a linguagem do corpo tem um grande relevo, narra algo acerca do próprio Deus. A aliança que um homem e uma mulher, na sua diferença e complementariedade, são chamados a viver revela a imagem e semelhança do Deus Trino aliado do seu povo.
Airton e Marli Silva
Coordenadores Nacionais do Ministério para as Famílias


Reflexões para o Mês das Famílias



A Igreja no Brasil aproveita o mês de Agosto para dar enfoque às vocações. Além das vocações sacerdotais e religiosas, outro dos chamados que é refletido é o da família cristã, berço e célula básica da sociedade. Uma família que viva os preceitos do Evangelho e seja, no mundo atual, testemunho do amor de Deus.
A coordenação nacional do Ministério para as Famílias propõe uma série de reflexões para este mês. Baseadas no tema do Encontro Mundial das Famílias deste ano, “A família: o trabalho e a festa”, esses temas semanais poderão a ajudar na oração em família ou no próprio Grupo de Oração.
1ª semana: O Segredo de Nazaré
Lc 2,51-52
No povoado da Galileia, Jesus viveu o período mais longo de sua vida. Foi aí que Ele viveu trinta anos como filho numa família humana, formada por Maria e José, tempo que se tornou revelação do mistério da humildade de Nazaré. Na família de Nazaré, Jesus se fez um de nós, fazendo a experiência de ser humano.
O profundo mistério de Nazaré: Jesus, a Palavra de Deus em pessoa, habita-se na nossa humanidade. As palavras humanas, as relações familiares, a experiência da amizade e da conflitualidade, da saúde e da enfermidade, da alegria e do sofrimento tornaram-se linguagens que Jesus aprendeu para o anúncio da Palavra de Deus.
De onde vem, a não ser da família e do ambiente de Nazaré, as palavras de Jesus, as suas imagens, a sua capacidade de contemplar os campos? Como por exemplo: o camponês que semeia, a messe que floresce, a mulher que mistura a farinha, o pastor da ovelha perdida, o pai com os seus filhos.
Onde foi que Jesus aprendeu a sua surpreendente capacidade de narrar, imaginar, comparar e pregar na vida e com a vida? Não vêm elas porventura de sua vida em Nazaré?
Por isso que Nazaré é o lugar da humanidade e do silêncio. Como a semente que é lançada ao ventre da terra e morre para trazer como fruto o amor do próprio Deus, aliás, o rosto paterno de Deus. Este é o SEGREDO DE NAZARÉ.
Airton e Marli Silva
Coordenadores Nacionais do Ministério para as Famílias

Extraido do sit RCC do Brasil 

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