terça-feira, 24 de julho de 2012




Semana Nacional do Dízimo


Semana do Dízimo

     Toda a paróquia Nossa Senhora do Patrocínio durante esta semana, esta realizando a semana dedicada ao Dízimo, onde esta sendo  feito um novo trabalho em todas as comunidades de nossa Paróquia.
É preciso percebermos a importância do Dízimo em nossa paroquia.
     Porque ser dizimista, quem nos exorta a este compromisso? a própria palavra de Deus nos exorta a nos tornarmos dizimistas, pois é o nosso reconhecimento e nossa gratidão a Deus por tudo que Ele nos faz.
Tambem é preciso ter consciência das três dimensões que são.

Segue abaixo algumas explicações sobre o dízimo

A partir desta edição, além da mensagem aos dizimistas, e percebendo que muitas pessoas, apesar de devolverem regularmente o Dízimo, têm dúvidas sobre o porquê do Dízimo da Igreja. Em virtude disso, vamos esclarecer em forma de perguntas e respostas o sentido e o destino do Dízimo nas comunidades, com fundamentações bíblicas para justificar sua origem no Antigo Testamento e sua evolução no Novo Testamento. São pequenos comentários que poderão ajudar a refletir um pouco mais sobre a importância do Dízimo, não como uma obrigação imposta, mas sim como um dever de cada cristão para a manutenção da Igreja. Que estas informações possam ser úteis para as comunidades levando os fiéis à reflexão e a serem mais generosos, e que essa generosidade seja uma resposta consciente ao grande amor que Deus tem por todos nós.

O que é o Dízimo?

Dízimo é a devolução a Deus, através de nossa comunidade, de uma parcela de todos os nossos rendimentos em forma de ação de graças pelo muito que d’Ele recebemos. Tudo o que temos e somos vem de Deus. Nós somos apenas meros administradores do que recebemos de sua infinita bondade. Por isso, contribui com o Dízimo é obedecer a um preceito do Senhor. “Trazei o Dízimo ao Templo do Senhor” (Ml 3,10).

Eu tenho obrigação de devolver o Dízimo?

Sim. O Dízimo é um compromisso seu, individual e intransferível, com Deus, com a Igreja e com os pobres. É uma obrigação assim como amar a Deus e aos irmãos. O amor não é imposto, a contribuição do Dízimo também não pode ser. Deve ser a própria consciência de quem ama a Igreja que determina a obrigação de ser dizimista.

Onde devo devolver o Dízimo?

O Dízimo pertence a Deus, e se pertence a Deus eu devo levá-lo à Igreja onde participo, onde eu celebro a minha fé com os irmãos da comunidade. Como está escrito: “Então, ao lugar que o Senhor, vosso Deus, escolheu para estabelecer nele o seu nome, ali levareis todas as coisas que vos ordeno: vossos holocaustos, vossos sacrifícios, vossos dízimos, vossas primícias e todas as ofertas escolhidas que tiverdes prometido por voto ao Senhor” (Dt 12,11). Algumas paróquias cobram o Dízimo através de boletos bancários, outras cobram nas casas. Isto deveria ser feito de outra forma, porque a Palavra de Deus é clara e não deixa nenhuma dúvida. O Dízimo é participação e se eu participo da minha comunidade não há porque entregar em outro lugar.

Quanto devo devolver de Dízimo?

Você deve devolver de Dízimo aquilo que o seu coração manda. Um coração agradecido saberá discernir entre 1 e 10% sobre tudo aquilo que ganhar. São Paulo escreve: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria” (2 Cor 9,7). Como Deus é bom! Ele lhe dá tudo. Tudo o que você tem vem de Deus e a Ele pertence. Seu dinheiro, seus bens, sua vida, sua família, etc... Ele apenas quer a sua resposta de amor e generosidade que deve se manifestar na comunidade.

O dizimista é abençoado por Deus?

Sim. O dizimista quando devolve o Dízimo com amor e generosidade, sempre será abençoado por Deus e este gesto torna-se uma oração de ação de graças. “Vocês vão ver se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário” (Ml 3,10).

Quem está dispensado de devolver o Dízimo?

Ninguém está dispensado. A Bíblia fala que todos devem reconhecer a graça de Deus. Quem reconhece, agradece e de acordo com as suas possibilidades deve retribuir a Deus pelo uso daquilo que a Ele pertence.

Se a pessoa é bem pobre, que nada têm, é obrigada a devolver o Dízimo?

A pessoa bem pobre que nada têm, nem para o seu próprio sustento, deve ser ajudada pela comunidade com a promoção social do Dízimo.

Eu não dou o Dízimo na Igreja porque os padres são ricos e têm uma vida boa.

Em primeiro lugar, o dinheiro do Dízimo não é para o padre e sim para a comunidade. O padre recebe apenas o seu salário e nada mais, como determina a Diocese. Em segundo lugar, se os padres têm vida tão boa, por que faltam tantos padres? Você não gostaria de ser um padre?

Se eu devolvo meu Dízimo, estou prestando um favor à Igreja?

Não. Você, devolvendo o Dízimo, não está prestando nenhum favor. Você está apenas assumindo o seu lugar na comunidade como membro responsável. Você está devolvendo a Deus o que já é d’Ele e se o Dízimo é de Deus, você não está ajudando e sim devolvendo.

Muitos católicos vão à missa todos os domingos, participam dos sacramentos e por que não devolvem o Dízimo?

Porque, muitas vezes, o apego ao dinheiro e aos bens materiais dificulta as pessoas de serem bons dizimistas. São Paulo nos adverte: “A raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. E, pela cobiça, alguns se desviaram da fé e vivem atormentados em muitas aflições”. (1Tm 6,10).

Porque o Dízimo é uma expressão de fé?

Porque se tenho fé devolvo o Dízimo e acredito na Palavra de Deus. Seria contraditório dizer que creio na Palavra de Deus e não acredito no Dízimo. Por isso podemos afirmar que Dízimo e fé caminham juntos e são inseparáveis. Quem tem fé devolve o Dízimo. Quem não tem fé não devolve. “Porque a fé sem obras é morta” (Tg 2,17).

Porque devolver o Dízimo se eu sou católico praticante, participo de pastorais da paróquia, sempre estou pronto para ajudar?

Se você faz tudo isso, muito bem. Você está no caminho certo. Mas para completar as suas ações tem que dar o bom exemplo, devolvendo o Dízimo na comunidade.

Porque os seguidores de outras crenças dão 10% de Dízimo e os católicos dão entre 1 e 10%?

O Dízimo dos católicos baseia-se no amor e na gratidão a Deus, dado com alegria como escreve São Paulo: “Cada um dê de acordo com seu coração” (2Cor 9,7). O Dízimo de algumas religiões ou crenças é um Dízimo forçado, onde predominam ameaças de castigo para quem não devolver 10% de sua renda. Alguns pastores ou líderes são oportunistas, chegam a exigir o Dízimo como pagamento de curas recebidas. Jesus jamais pressionou ninguém. Sempre usou de misericórdia para com as pessoas. Ele mesmo nos ensina: “Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).

Você disse que tudo o que temos vem de Deus, mas se eu tenho é porque trabalhei e consegui com o suor do meu rosto, não é mesmo?

Exatamente! Se você tem é porque trabalhou e Deus permitiu. Se Deus não permitisse, você não teria o que tem. Jesus contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. O homem pensou: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores; e neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: meu caro, você possui um bom estoque, uma reserva para muitos anos; descanse, coma e beba, alegre-se!’ Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Nesta mesma noite você vai ter que devolver a sua vida. E as coisas que você preparou, para quem vão ficar?’ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para Deus” (Lc 12,16-21). Por isso, devolver o Dízimo é um gesto nobre e, através dele, você está colocando parte dos seus bens a serviço do Reino de Deus e dos irmãos menos favorecidos.

É certo ajudar mensalmente os meios de comunicação católicos e outras obras de caridade e pensar que está dispensado da contribuição do Dízimo?

Não. Não é certo. O Dízimo existe para a manutenção da Igreja. Os meios de comunicação são muito importantes para a evangelização e nós devemos ajudar. As instituições de caridade e obras sociais também dependem da contribuição econômica dos fiéis, mas a elas devemos destinar ofertas, doações, patrocínio, etc... Dízimo é somente aquilo que levamos regularmente à Igreja para as obras na comunidade. É uma contribuição estável, periódica e constante.